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Brachiaria Ruziziensis, ótima gramínea para bovinos

Esta espécie está relacionada com a Brachiaria decumbens, da qual difere por ser de porte maior. Hoje em dia, a gramínea é utilizada em diversos países tropicais, apresentando bons resultados. No Brasil, estima-se que chegaram depois da sua aplicação na Austrália, sendo antes utilizada na ilha de Madagascar.

Brachiaria Ruziziensis: especificações Agronômicas

Um kg de semente de Brachiaria Ruziziensis contém 250.000 sementes. A Ruziziensis possui de média a alta fertilidade e exige boa drenagem para atingir todo o seu potencial, além de necessitar do clima nativo de regiões tropicais.

Embora não resista a geadas, se plantada em condições ideais suas sementes germinam e se estabelecem bem. Sua palatabilidade é muito bem recebida por animais, pois a espécie emana um odor peculiar, semelhante ao capim gordura. Mas, devido a isso, é preciso ter cuidado com o pastejo, pois pode comprometer sua rebrota.

Outra importante característica é sua qualidade nutricional, que oferece de 8 a 11% de proteína em sua matéria seca. E atenção: a Brachiaria Ruziziensis é altamente suscetível às cigarrinhas-das-pastagens.

Maneiras ideais de aplicação e manejo da Brachiaria Ruziziensis

Conforme dito anteriormente, a Ruziziensis é uma ótima pedida para gado de recria e engorda. E graças à sua boa qualidade de forragem, é possível utilizá-la na prática de fenação. Porém, em caso de pastejo direto, é preciso ter atenção com a altura do pastejo, de modo a evitar sua degradação.

A boa capacidade de germinação de suas sementes, principalmente em sobressemeadura, isto é, plantio em áreas com diferentes cultivos, como soja, faz com que suas sementes sejam recomendadas por vários técnicos em locais de plantio direto e áreas de integração lavoura-pecuária.

Muitos agricultores têm aplicado seu uso nos períodos de entressafra da cultura de soja, para cobertura vegetal, e como pasto durante o inverno. A boa cobertura de solo permite que sua área seja utilizada como piquete para os animais na época do frio. No período de setembro a outubro, as plantas ruziziensis são queimadas com um herbicida à base de glifosato, gerando boa cobertura (palhada) para um novo plantio de soja.

Produtores ainda informam que a produção de grãos em áreas de braquiárias tem apresentado rendimentos melhores frente à produção de grãos em áreas exclusivamente agrícolas, como o plantio de soja em uma área exclusiva de soja.

Características técnicas

A Brachiaria Ruziziensis apresenta crescimento em forma de touceira, e possui boa digestibilidade e palatabilidade. Tem tolerância média à seca e baixa ao frio. Gera 12 a 14 toneladas de matéria seca, com 8 a 11% de proteína bruta. É indicada para pastoreio direto e feno.

Resumo

  • Nome científico: Brachiaria Ruziziensis Germain et Evrard
  • Origem: África
  • Ciclo vegetativo: perene
  • Altura da planta: crescimento livre, até 1,20m
  • Forma de crescimento: cespitosa (touceira)
  • Forma de uso: pastejo
  • Digestibilidade: satisfatória
  • Palatabilidade: satisfatória
  • Suporte: 2 a 3 cabeças por hectare
  • Precipitação pluviométrica requerida: 1.000 mm/ano
  • Tolerância à seca: média
  • Teor de proteína na matéria seca: 12% no verão e 6% no inverno
  • Produção da matéria seca: 14 -15 t MS/ha/ano
  • Tolerância a insetos e doenças: sensível à cigarrinha
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Milheto: cobertura de solo

Muito antes da colheita e do lucro, o produtor rural deve se preocupar com outras coisas. Uma das principais, se não a principal, é a preparação adequada do solo para receber o plantio da vez. Para esta tarefa, o produtor rural tem uma grande variedade de forragens disponíveis no mercado; mas, como em qualquer mercado, algumas opções são mais indicadas e apresentam mais resultados em determinada época do que outras. Esse pensamento nos leva à dica de hoje: a cobertura do solo com milheto.

Benefícios da cobertura de solo com milheto

Essa gramínea anual de verão se adapta com facilidade a vários tipos de solo, mesmo em casos de baixa fertilidade e déficit hídrico. Sua forragem penetra entre 7 a 10 centímetros no solo, formando uma palhada que evita a sua descompactação, além de protegê-lo contra chuvas fortes, reduzindo também os efeitos da erosão.

Todos esses fatores colaboram para o plantio direto, o que elimina o excesso de gastos com mais preparações para o solo.

Milheto: alta ciclagem de nutrientes, e excelente produção de biomassa

Outro benefício que o milheto oferece é a reciclagem de nutrientes do solo com a fixação de potássio, além de resistir às principais pragas, reduzindo consideravelmente a população de nematóides. Trata-se de uma excelente opção para regiões do cerrado e em áreas com solo arenoso.

Entrando agora em termos mais técnicos, o milheto atinge 1,5 a 1,8 metros de altura, possui alta tolerância à seca, média tolerância ao frio, boa digestibilidade e excelente palatabilidade, com 13 a 16% de teor de proteína bruta, sendo ótima opção para pastagem e ainda altíssima produção de biomassa.

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Capim Vaquero: o máximo em rendimento

Tradicional de pastagens norte-americanas, sendo proveniente de grama importada dos EUA, o Capim Vaquero é uma mistura de sementes Bermudagrass (80%) e de sementes CD 90160 (20%). Ele apresenta excelentes atributos: altos índices produtivos de massa verde, alta palatabilidade, elevado valor nutricional e teor de proteína que atinge os 33%, se mostrando uma excelente pedida para o seu rebanho.

Sua forragem é bastante densa e apresenta alta resistência ao frio, aos veranicos e à seca, o que lhe confere altíssimo poder de cobertura do solo. Sua resistência às cigarrinhas também é bastante significativa. Além disso, seu custo de implantação é demasiadamente baixo, sendo menor do que híbridos estéreis, como Coastcross e Tifton.

Por ser oriunda de terras mais frias, se dá bem em climas temperados, tropicais e subtropicais, sendo recomendada a sistemas de pastoreio rotacionado intensivo e contínuo. Se você procura alto rendimento, encontrará no Capim Vaquero.

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Quando qualidade é sinônimo de lucratividade

Pode acreditar: do campo nós entendemos. Não só entendemos, como amamos. E dividimos esse sentimento com você, agropecuarista, oferecendo o máximo de qualidade em sementes de pastagens, gramados e leguminosas. E como garantimos essa qualidade? Simples: nosso rigoroso sistema de seleção.

Das Aruanas às Xaraes MG5, todas as nossas sementes são cuidadosamente selecionadas para atender às mais altas demandas produtivas. Quem procura lucratividade e alta rentabilidade, veio ao lugar certo. Todos os nossos produtos possuem certificação e qualidade de exportação.

E para reforçar nossa preocupação e comprometimento, temos uma exclusiva UBS (Unidade de Beneficiamento de Sementes), capaz de atender até a clientes mais exigentes. Portanto, se você procura uma parceria sólida para negócios do campo, pode confiar na PróSementes. Aqui, qualidade é sinônimo de lucratividade.

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Formação de gramados por sementes

A formação dos gramados se diferencia conforme a variedade e o poder germinativo. A distribuição deve ser uniforme e o preparo do solo muito bem feito, com ênfase especial para a eliminação dos torrões.

Após o plantio, e após a completa germinação, é muito importante que seja mantida uma boa frequência de irrigação, bastante cuidadosa e feita com bocal de jato fino. Uma forração do terreno com palha seca ou serragem, aliás, é altamente recomendável após o plantio.

Esse processo acelera a germinação por elevar a temperatura e manter o solo úmido, além de fornecer proteção aos brotos contra chuvas fortes. Isso evita também o surgimento de ervas invasoras.

A época ideal para o plantio de grande parte das gramíneas é na primavera e verão, porém, poderá ser plantada o ano todo se as condições de tempo e temperatura forem favoráveis, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. As sementes germinam melhor em temperaturas mais quentes desde que a área permaneça constantemente úmida.

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Gramados, atenção ao pH do solo

Nada menos que mil pés de grama convivem em cada metro quadrado de um gramado. E, ao contrário de uma horta ou canteiro, onde o solo pode ser revolvido, corrigido e enriquecido quantas forem necessárias, num gramado, depois de fechado, dificilmente se tem novamente acesso à terra.

Por conseguinte, na maioria das vezes, as raízes das gramíneas terão de conviver pelo resto da vida com o solo que lhe for destinado no momento do plantio. De suma importância para implantação de um gramado, o pH do solo é determinante para o sucesso do mesmo.

Um índice de pH entre 5,5 a 7,5 é considerado bom para a maioria das gramíneas. Mas a verdade é que o ideal seria um índice entre 6,8 e 7,0 (fazer análise do solo), ou seja, solos praticamente neutros.

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Preparo de solo para pastagem

Saiba o passo a passo para realizar a preparação de solo para pastagem.

Primeiro, você deve coletar amostras do solo para análise e, se necessário, efetuar a correção do mesmo. Caso precise fazer a calagem, esta deverá ser incorporada em duas etapas. A primeira metade da dose aplica-se antes da aração; em seguida, aplica-se a outra metade e gradeia-se o terreno uma ou duas vezes. Caso não seja possível parcelar a aplicação, recomenda-se aplicar todo o calcário e depois arar e gradear.

É muito importante esperar pelo apodrecimento do material vegetal (restos vegetais e ervas crescidas) incorporado ao solo pela aração, evitando os efeitos nocivos da fermentação dessa matéria orgânica recém-incorporada, aguardando de 60 a 90 dias entre a incorporação e o plantio para diminuir esse tipo de risco e permitir a eficiência do calcário.

Nas pastagens em formação, o fertilizante fosfatado é aplicado durante o preparo do solo, antes da gradagem. Sendo o plantio feito com a mistura de sementes e adubo, realizar o plantio no mesmo dia, ou seja, nunca deixar a mistura armazenada de um dia para o outro.

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Plantio de grama em área descoberta

Separamos dicas valiosas para você fazer o plantio de grama em áreas descobertas: antes de semear, limpe a área completamente, removendo todo tipo de entulho, incluindo pedras, galhos e matos existentes. Se o solo estiver muito compactado, promova a sua descompactação com o uso de alguma ferramenta, como o enxadão ou similar. 

Se a área em que for realizado o plantio de grama for muito infestada de mato, aplique sobre o terreno algum produto específico para matar as plantas daninhas existentes. Siga corretamente as instruções de uso do produto no que se refere à dosagem, carência e método de aplicação.

Faça uma cobertura fina sobre todo o terreno utilizando-se de húmus de minhoca, terra vegetal peneirada ou algum condicionador de solo, se possível misturado com areia de granulometria média. Nivele o terreno com um rastelo, fazendo com que a superfície fique lisa e uniforme para receber as sementes. 

Molhe a área nivelada e verifique se há formação de pontos de encharcamento; tal procedimento é adotado para prevenir problemas futuros com a drenagem do local. Recomenda-se que em locais mais encharcados se execute a drenagem da área antes da semeadura. Faça uma adubação inicial com fertilizante de formulação 15-30-8 ou similar à base de 100 g/m².

Faça a semeadura da área utilizando-se de um semeador ou manualmente, distribuindo uniformemente a semente pelo terreno. Aplique as sementes de acordo com a tabela de medidas recomendadas pelo produtor da mesma. Após a semeadura, aplique sobre todo o terreno uma cobertura fina com o mesmo composto usado na cobertura inicial, tomando-se cuidado para não soterrar as sementes (0,5-1,0).

Certifique-se de que o terreno esteja bem firme, a fim de assegurar que as sementes de grama entrem em contato com o solo úmido. É de suma importância — e crucial para o sucesso da semeadura — a presença de água. Molhe constantemente para manter o solo úmido, mas evite excessos para não formar poças ou encharcar a área. Molhe no mínimo duas vezes ao dia, durante o período de germinação. 

Após esse período, continue molhando uma ou duas vezes por dia, dependendo da temperatura, até o gramado estar formado. Em regiões muito secas, molhe o terreno o quanto for necessário para manter o solo úmido.

Depois de duas semanas, procure por espaços ainda abertos e semeie novamente, repetindo o processo. Num período de quatro a seis semanas é possível iniciar o processo de adubação; comece por adubar a área com fertilizante de formulação 20-05-20 ou similar. Entre três a quatro semanas, execute o primeiro corte, e depois corte regularmente mantendo o gramado na altura desejada; evite cortes muito rasteiros.