Categorias
blog

O que é adubação verde e quais leguminosas utilizar

A cada ano que passa, a técnica de adubação verde se torna mais presente nas lavouras e plantações de todo o Brasil, por ser uma solução que garante vantagem competitiva ao produtor rural.

Neste artigo vamos te explicar o que é a adubação verde, como ela funciona, quais sementes utilizar para esse processo e, principalmente, quais vantagens ela trará ao seu plantio.

 

Imagem de uma plantação de leguminosas que vai até o horizonte, com um céu azul acima.
A adubação verde é uma das práticas que mais cresce em plantações de todo o Brasil.

O que é adubação verde? 

Muitos confundem a adubação verde com a adubação orgânica, já que são dois processos que utilizam elementos vegetais para realizar a compostagem.

Mas as similaridades param por aí. Ao contrário da adubação orgânica, que conta basicamente com resíduos de vegetais que já estão em decomposição, a adubação verde se dá através da plantação de leguminosas que, ainda em vida e presas às suas raízes, realizarão o processo de revitalização da terra.

A principal finalidade desse processo é reciclar os nutrientes que já estão no solo, seja naqueles que estão degradados, trazendo de volta à vida, seja para agregar nutrientes aos que estão empobrecidos ou para conservar os que já estão em ótimas condições.

A escolha das leguminosas para essa técnica se deve pelo fato de suas raízes serem muito profundas e causarem a descompactação do solo.

Essa descompactação gera a fixação e o acúmulo de nitrogênio no solo, um elemento que é fundamental para o desenvolvimento de qualquer planta. 

Além disso, a presença de nitrogênio em grande quantidade é o que configura um solo como verdadeiramente fértil.

Agora que já entendemos o que é a adubação verde é hora de entender todos os benefícios que ela gera para a plantação.

Clique aqui e conheça todas as sementes de leguminosas que a Prósementes oferece!

Quais são as vantagens da adubação verde?

Seja no aspecto físico do terreno, no aspecto saudável ou produtivo, a adubação verde garante algumas vantagens ao cultivador. Vamos conhecê-las:

Fixação do nitrogênio no solo

Podemos dizer que a fixação de nitrogênio no solo é a principal função da adubação verde, pois é justamente graças a esse processo que se ocorre a fertilização.

 

Imagem de um solo de terra descompactado, com uma fileira de mudas de milho plantadas ao lado
Um solo descompactado com abundância de nitrogênio é garantia de fertilidade.

O produtor que realiza a técnica de adubação verde pode garantir uma aceleração de até 25% no processo de desenvolvimento das mudas principais, colocando-o em vantagem em relação aos que não realizam esse processo.

Também é importante ressaltar que um terreno que possui abundância de nitrogênio significa que a necessidade de realizar a adubação química e uso de fertilizantes será menor, reduzindo alguns custos de investimento .

Redução de erosão

Um pesadelo para muitos produtores rurais é a erosão, que acaba influenciando diretamente na redução de produtividade.

Esse problema diminui — e muito — com adubação verde, pois toda a estrutura de folhas e caules das leguminosas proporcionam uma cobertura vegetal para a plantação, evitando que chuvas e ventos fortes possam causar grandes estragos no terreno.

A quantidade de matéria orgânica no solo também aumenta com a adubação verde, melhorando a densidade do solo e a retenção de água.

Controle de pragas e ervas daninhas

Algumas leguminosas funcionam como uma espécie de “planta armadilha” para as pragas, como é o caso das Crotalárias, que ajudam a controlar a população de nematoides.

Basicamente, funciona assim: a planta leguminosa permite que os nematoides juvenis penetrem em suas raízes, mas impede que os mesmos se desenvolvam até a fase adulta, através de substâncias nematicidas que são liberadas na própria raiz.

Desta forma, é como se a planta fosse uma espécie de rede, que atrai as pragas para si e as elimina.

 

Imagem de uma pessoa de luvas brancas arrancando uma muda de erva daninha do solo.
A adubação verde combate diretamente o crescimento de ervas daninhas.

Já que na maioria dos casos as leguminosas plantadas para adubação verde são de uma espécie bastante diferente da cultura principal de interesse do produtor, o resto da plantação não corre riscos de contaminação.

Outro ponto positivo é o controle de ervas daninhas que a adubação verde oferece.

Através das folhas e forragens que as leguminosas geram, uma barreira física se forma, impedindo a incidência do sol, que é o principal fator para o desenvolvimento destas plantas daninhas.

Adubação verde é sustentabilidade

Como citado nos tópicos acima, a adubação verde acaba reduzindo bastante a necessidade do uso de pesticidas e adubos químicos que, em um espectro geral, agridem o meio ambiente de forma drástica.

O setor agrícola viu, em 2021, um aumento de 101% dos valores destinados a práticas sustentáveis dentro do segmento. Dessa forma, a adubação verde se torna uma alternativa muito viável para aqueles que se preocupam com essa prática tão importante.

Quais leguminosas utilizar na adubação verde?

As leguminosas em geral possuem efeito benéfico quando plantadas com a intenção de adubação, mas cada espécie tem uma característica específica que a torna mais eficiente em determinada situação.

Aqui, vamos conhecer as particularidades das principais sementes próprias para adubação verde, para que você possa escolher aquela que melhor se adapta às suas necessidades.

Todos os tipos de sementes para adubação verde citados aqui você encontra na Prósementes.

Crotalárias

Divididas entre as espécies Spectabilis e Juncea, as Crotalárias são aquelas leguminosas responsáveis pela contenção das pragas e infestações.

Ambas possuem crescimento rápido e agressivo, proporcionando ótima cobertura do solo.

A Crotalária Spectabilis é considerada um dos adubos verdes mais eficientes no controle de fitonematoides e é extremamente usada na rotação de culturas, como a de cana-de-açúcar.

 

Imagem dividida em duas, na diagonal, com a leguminosa Crotalária Spectabilis de um lado e suas sementes do outro.
A Crotalária Spectabilis é extremamente eficiente contra pragas.

Ela ainda se destaca pela forte fixação de nitrogênio e produção de massa verde.

Já a Crotalária Juncea possui o diferencial de proteção contra a erosão, por ser uma planta bastante arbustiva, podendo alcançar até 3 metros de altura e 1,5 m de diâmetro.

 

Imagem dividida em duas, na diagonal, com a leguminosa Crotalária Juncea de um lado e suas sementes do outro.
A Crotalária Juncea ajuda a impedir as deformidades do solo.

Clique aqui para garantir suas sementes de Crotalária Spectabilis ou Crotalária Juncea.

Mucuna Preta

A Mucuna Preta é a principal leguminosa utilizada para a contenção de ervas daninhas, por possuir uma folhagem rasteira que cobre boa parte do solo, evitando a entrada de luz do sol.

Ao final de seu ciclo, as folhas secam e caem, formando uma espécie de manto de alguns centímetros sobre a terra. Esta camada se torna uma excelente cobertura morta, que também impede o crescimento direto das ervas daninhas.

A Mucuna Preta já é usada há mais de 50 anos por agricultores no Espírito Santo, principalmente em culturas de milho, pois é uma das únicas leguminosas que não interfere na produção e na colheita desse tipo de cultura.

 

Imagem dividida em duas, na diagonal, com a leguminosa Mucuna Preta de um lado e suas sementes do outro.
A Mucuna Preta é a leguminosa responsável por evitar a proliferação de ervas daninhas.

Clique aqui e garanta agora suas sementes de Mucuna Preta.

Qual é a melhor leguminosa para adubação verde?

Depois de entender melhor qual é o objetivo da adubação verde, os seus benefícios e particularidades de cada leguminosa, podemos afirmar que não existe necessariamente alguma que seja melhor do que a outra.

Cada uma delas possui um ponto forte que deve ser alinhado àquilo que o produtor vê como maior deficiência ou carência da sua plantação. 

A adubação verde em determinada cultura não precisa, necessariamente, ser feita com apenas um tipo de leguminosa, mas é importantíssimo que se estude com cuidado os efeitos que uma possível mistura possa acarretar.

Para começar a implementar agora a adubação verde na sua cultura, clique aqui e entre em contato com a Prósementes para garantir as sementes de leguminosas de maior qualidade e custo-benefício do mercado! 

Categorias
blog

Saiba como plantar semente de grama e descubra quais são as principais

Você provavelmente já deve ter se deparado com um gramado ou pasto que de tão verde e saudável parecia até ser de mentira.

Muitos acreditam que isso é resultado de uma boa irrigação ou que aquele é apenas um solo fértil, mas o que poucos sabem é que o fato de compreender como plantar a semente de grama é a verdadeira chave para o sucesso de uma pastagem.

Neste artigo, vamos te mostrar um passo a passo de como plantar suas sementes de grama — elencando as melhores escolhas — para que você obtenha o melhor resultado.

Imagem de uma mão segurando várias sementes de grama e um gramado com um grande buraco sem gramas ao fundo.
Existe uma forma correta de plantas sementes de grama.

O que você precisa saber antes de plantar semente de grama?

Apesar de algumas gramíneas não apresentarem dificuldades em se desenvolver nos solos menos férteis ou em regiões de clima seco, isso não significa que o planejamento antes do plantio seja dispensável, muito pelo contrário.

É extremamente importante refletir sobre alguns pontos antes de realizar a compra das suas sementes, pois é nesse momento que aumentamos as chances de que o aspecto final do gramado seja o esperado.

Por isso, antes de saber como plantar sua semente de grama, tenha em mente as seguintes condições:

Defina a época do ano

A escolha da estação em que a semente de grama será plantada influenciará diretamente na germinação e desenvolvimento dela.

Optar pela plantação no outono ou verão são as melhores escolhas, pois é o momento do ano em que há mais luz do sol agindo de forma direta no solo, mantendo-o aquecido para a germinação.

Imagem de quatro folhas lado a lado, sendo uma verde, uma amarela, uma marrom e uma marrom escuro, representando o processo de secagem.
Defina bem a estação em que vai plantar suas sementes de grama.

O outono é ainda mais recomendado por não ser uma estação tão quente, já que o calor em excesso pode causar o ressecamento das sementes.

O plantio pode até ser feito na primavera, desde que seja no começo da estação, antes das altas temperaturas se estabelecerem.

Já o inverno pode ser completamente descartado — a depender da região —, pois nessa época não há a incidência de luz necessária para gerar o calor que o solo necessita.

Conheça a área disponível

Conhecer o solo em que você pretende plantar a semente de grama é indispensável para entender qual é a semente adequada para ele.

É interessante observar se o terreno é muito desnivelado, pois isso tende a atrapalhar no escoamento de água, gerando menor cobertura do solo ou falhas no crescimento do gramado.

A quantidade de sementes necessárias para que a grama cubra todo o chão vai de acordo com a extensão de área do seu terreno — e do clima na região, como citado acima — mas a média recomendada é de 15 a 20 sementes a cada 10 cm².

Escolha a semente certa

Cada gramínea possui uma característica própria que se adequa melhor do que outras dentro de um clima, região ou até mesmo de uma finalidade.

Por exemplo, se a finalidade do seu plantio for a pastagem do gado ou de cavalos, deve-se optar por uma semente que formará uma grama mais robusta e alongada, que se adeque bem aos climas amenos e até mesmo áridos.

Se a sua finalidade for desenvolver um gramado para atividades esportivas ou ambientes de lazer, é interessante escolher uma grama de folhas curtas e de boa forragem, que se adeque aos mais variados climas e estações.

Tipos de semente de grama

Para esclarecer ainda mais as diferenças citadas acima, vamos conhecer melhor algumas sementes de grama e suas particularidades.

Você também pode conferir todos os tipos de sementes de grama e capim que a Prósementes oferece, clicando aqui.

Grama Batatais

Foto Semente de Grama Batatais
A grama Batatais é sinônimo de resistência.

Encontrada em praticamente todo o Brasil, a grama Batatais possui uma grande capacidade de cobertura do solo, ajudando a filtrar a água nos terrenos que são mais propícios à erosão. Ou seja, é uma gramínea extremamente importante para que o pasto plano se mantenha desta forma.

A semente de grama Batatais necessita muito da incidência de luz solar e do calor para uma germinação perfeita.

Ao alcançar o estágio mais avançado de florescimento, ela acaba se tornando uma das gramíneas mais resistentes da atualidade, tolerando pragas, secas e, principalmente, o pisoteio.

Toda essa resistência faz com que a grama Batatais seja muito indicada para parques públicos, beiras de rodovias e casas de campo.

Clique aqui e veja como é fácil comprar sementes de grama Batatais. 

Grama Bermuda

Foto Semente de Grama cynodon dactylon
A grama Bermuda Comum se mantém saudável nos mais variados climas.

Divididas entre dois tipos, Bermuda Comum e Riviera, a semente de grama Bermuda é aquela que possui maior poder de regeneração aos desgastes e maus-tratos, sendo, assim, muito recomendada para gramados esportivos em que o atrito é constante, como campos de futebol e jóquei clubes.

Desenvolvida para ser resistente tanto ao frio quanto ao calor, seu plantio pode ser feito em qualquer época do ano, dependendo do local, mas pode ser mais produtivo durante os meses de setembro a fevereiro.

Foto Semente de Grama bermuda riviera
A grama Bermuda Riviera pode ser plantada em quase todo o território nacional.

Apesar de poder ser plantada em praticamente qualquer tipo de terreno, a semente de grama Bermuda precisa de um solo preparado e restelado para recebê-la, permitindo que atinja seu melhor potencial e aparência.

Sua folhagem é rasteira, garantindo bastante cobertura do terreno.

Veja onde comprar sua semente de grama Bermuda Comum ou Bermuda Riviera, clicando aqui.

Grama Ph.D Perennial

Foto Semente de Grama Ryegrass
A grama Ph.D Perennial está presente na maioria dos estádios de futebol.

Como a maioria das gramíneas tropicais, a grama Ph.D Perennial é extremamente resistente ao pisoteio e às variações de temperatura, mas o que a torna diferente das demais é que seu uso é muito indicado para o processo de overseeding, que é a semeadura em um gramado que já existe.

Suas folhas longas e finas causam uma sensação maior de preenchimento do gramado, quando plantadas nesses pastos que já possuem algum desenvolvimento de grama.

Apesar de suportar temperaturas altas e baixas, a semente de grama Ph.D germina de uma forma muito mais saudável em climas mais amenos e locais úmidos.

Um fato muito interessante é que a maioria dos estádios de futebol do Brasil — como Arena Corinthians, Morumbi e Beira-Rio — utilizam a grama Ph.D Perennial em boa parte de seu gramado.

Essa preferência acontece graças à sua folha macia que, com manutenção de corte baixo, permite que a bola role com mais fluidez.

Compre aqui sua semente de grama Ph.D Perennial.

Preparando o solo para plantar semente de grama

Agora que você já tem uma ideia melhor de qual semente de grama se adequa mais ao seu objetivo, vamos entender quais são os processos necessários para o tão sonhado momento do plantio.

Imagem de duas mãos juntas, segurando um punhado de terra, com solo de terra ao fundo.
Antes de plantar, o terreno precisa estar preparado.

Remova ervas daninhas e pedras

Antes de começar a preparar o solo para receber as sementes, é extremamente importante remover todas as ervas daninhas, pedras e pedregulhos presentes no terreno.

Isso evitará que um pequeno ramo se espalhe por todo o seu gramado, estragando todo o trabalho feito.

Nivele o terreno e mantenha a terra aerada

Manter o terreno mais plano o possível fará com que a maior parte das sementes de grama germinem e se desenvolvam por igual. Este processo pode ser feito com um rastelo.

Aerar o solo também é muito importante, pois, com a quebra dos torrões de terra, as raízes da semente podem se desenvolver com mais profundidade.

Para isso, utilize uma enxada e remexa a terra criando sulcos com, aproximadamente, 10 cm de profundidade.

Alimente o solo com adubos e fertilizantes

 Imagem de uma mão jogando fertilizante no solo de terra.
Garanta que a semente de grama receba todos os nutrientes necessários.

Após aerar, é hora de garantir que a terra seja alimentada corretamente.

Para isso, comece utilizando um ancinho para alisar a superfície e, imediatamente em seguida, espalhe pelo menos 5 cm de adubo orgânico sobre o solo. Utilize o próprio ancinho para espalhar o adubo uniformemente.

Essa adubação vai garantir que a terra fique com a consistência ideal para um plantio saudável, independentemente se a textura predominante dele for de barro ou mais arenosa.

São os compostos orgânicos que farão todo o trabalho de reter umidade de um solo mais úmido ou levar umidade para um solo totalmente seco.

Depois da adubação, é necessário firmar o solo para que o vento não espalhe toda a terra preparada.

Por fim, utilize fertilizantes para alimentar a terra com os nutrientes adicionais, como o fósforo, que ajudarão as sementes de grama a brotarem com mais facilidade.

Existem alguns fertilizantes próprios para o cultivo de grama. Por isso é interessante pesquisar no mercado por aqueles que possuem essa particularidade.

Lembre-se: para um uso consciente e correto do produto, leia sempre as instruções.

Hora de plantar sua semente de grama

 Imagem de um solo de terra repleto de sementes de grama, com uma mão segurando muitas sementes acima dele.
Com o solo preparado, você já pode plantar suas sementes.

Agora que você já escolheu as sementes apropriadas e o solo está prontinho para recebê-las, é hora de plantar.

Primeiro, espalhe as sementes de grama por toda a área. Se o local for pequeno, isso pode ser feito com as mãos mesmo, mas se for um ambiente vasto, é interessante utilizar um espalhador próprio para isso.

Se for semear com as mãos, metade das sementes devem ser espalhadas verticalmente e a outra metade horizontalmente, para que haja uma cobertura completa.

Como citado anteriormente, a quantidade ideal de sementes varia muito do clima e do tipo de grama, mas o mais comum é que se plante de 15 a 20 sementes a cada 10 cm²

Posteriormente, use o ancinho para cobrir as sementes de grama com uma fina camada de terra e logo em seguida passe o rolo nivelador para firmar a terra novamente.

Dica de ouro: utilizar uma manta térmica ao fim do processo garante mais proteção contra o crescimento de ervas daninhas e ainda ajuda a manter a temperatura e umidade no solo.

Agora é só cultivar e preservar

Este pode até ser o processo mais “demorado”, pois assim que toda a preparação e plantio são realizados, a única coisa a ser feita é manter todo o cuidado com o cultivo durante algumas semanas.

A irrigação será a parte principal de todo o processo, então também deve ser feita da forma correta, seguindo alguns padrões para que a semente de grama receba a quantidade certa de água que ela necessita.

Assim que plantadas, regue as sementes com pouca água, até três vezes ao dia. Mas lembre-se: o solo nunca pode ficar encharcado, pois isso matará a germinação.

Quando a semente começar a germinar, diminua a quantidade de regadas para duas vezes ao dia e quando a grama atingir mais de 2 cm de comprimento, regue apenas uma vez ao dia.

A partir dos 3 cm de comprimento, sua grama já estará em fase de estabelecimento, se firmando quase que por completo no solo. Neste momento, a irrigação já pode ser feita apenas duas vezes por semana.

Imagem aproximada de um gramado, com uma pessoa utilizando um cortador de grama ao fundo, desfocada.
Mantendo os cuidados, seu gramado será saudável por muito tempo.

Mantendo o manejo correto, com podas na altura desejada e sempre retirando as ervas daninhas de imediato, você terá um gramado vistoso, robusto e saudável, independentemente de qual seja o seu objetivo.

Todos os tipos de sementes citadas neste artigo, como a semente de grama Bermuda e Batatais, você encontra na Prósementes com a melhor qualidade do mercado.

Clique aqui e compre agora suas sementes de grama!

Categorias
blog

Qual é o melhor capim para cavalo? Descubra Agora

Qual é o melhor capim para cavalo? Descubra agora

Assim como há a necessidade de identificar qual é o capim mais adequado para o gado, também é muito importante entender qual o melhor capim para cavalo, para que a finalidade do seu equino esteja alinhada com o porte muscular dele.

A alimentação através da pastagem ainda pode ser considerada a forma mais rentável de proporcionar nutrição aos equinos e bovinos, porém o objetivo da alimentação é o que difere essas duas classes de animais.

Imagem aproximada da boca de um cavalo rente ao chão, mastigando capim.
Escolher o melhor capim para cavalo exige bastante atenção.

Como a nutrição influencia no melhor capim para cavalo?

Enquanto a maioria das pastagens para gado é centralizada na engorda para corte, os cavalos possuem diferentes funções nas quais a nutrição influencia diretamente no resultado final. 

Por isso, antes de decidir qual o melhor capim para cavalo, tenha 100% definida a finalidade do seu equino: manutenção, crescimento, trabalho ou reprodução. 

Para entender melhor, é interessante ter em mente que cada nutriente encontrado nos alimentos possui um efeito distinto em qualquer organismo. Com o capim para cavalo não é diferente. 

Uma gramínea rica em carboidratos gera mais força ao organismo do animal, sendo ideal para o cavalo com foco em trabalho intenso. 

Já as gramíneas ricas em gordura fornecerão ao animal mais resistência, algo indispensável aos equinos de reprodução. 

Para as éguas prenhas em estágio final de gestação, o nutriente que deve estar mais presente na alimentação é a proteína, pois será transferida diretamente ao potro que virá a nascer.

Clique aqui e conheça todos os tipos de capins que a Prósementes oferece.

Qual é o melhor pasto para cultivar capim para cavalo? 

Depois de ter definido o objetivo, é extremamente necessário que o criador decida por um pasto que apresente as condições ideais para o desenvolvimento do animal. 

É importante optar por um pasto que conte com:

  • Boa aceitação pelos cavalos;
  • Altos níveis de proteína, fibra e gordura limpa;
  • Alto nível de rebrota;
  • Vegetação forrageira, que cubra boa parte do solo.

A altura do capim para cavalo que se desenvolverá também deve ser escolhida com cuidado, pois o manejo é parte fundamental do processo de preparação do terreno para a melhor pastagem possível deles.

Imagem da pastagem com capim alto à frente e seis cavalos se alimentando dela ao fundo.
O terreno correto influencia diretamente na escolha do melhor capim para cavalo.

Quais são os tipos certos de capim para cavalo?

A falta de informação antes de iniciar o processo de pastagem dos equinos é a principal causa de consequências negativas à saúde do animal e frustração por parte dos criadores.

Muitos acreditam que qualquer capim de pastagem para gado se aplica também para os cavalos. Alguns deles realmente servem para as duas espécies de animais, mas saber diferenciá-los e entender suas particularidades é o que tornará o pasto muito mais produtivo, evitando qualquer problema.

Você pode conferir detalhadamente em nossa aba de produtos, uma tabela com as diferenças de cada tipo de capim e suas especificações.

Conheça abaixo alguns tipos de pastagem, para escolher o melhor capim para cavalo.

Mombaça

Um dos queridinhos de qualquer criador ou produtor rural, o capim Mombaça — que também é um dos melhores tipos de capim para gado — pode ser considerado a gramínea de mais fácil adaptação aos diversos tipos de climas e solos. 

É altamente palatável aos animais e possui boa digestibilidade por parte dos equinos, além de riqueza em proteínas. 

Como a maioria dos capins para cavalo que veremos nesta lista, o Mombaça possui alta necessidade de um manejo correto, pois se a planta não estiver na altura ideal de corte e tiver intenso volume, pode causar certos danos à boca dos cavalos.

Mantendo esses cuidados, este pode ser o capim ideal para os cavalos com finalidade de trabalho, graças ao seu valor nutricional.

Imagem dividida em duas, na diagonal, com capim Mombaça de um lado e suas sementes do outro.
O capim Mombaça é riquíssimo em nutrientes.

Massai

Logo quando o Massai chegou ao acesso dos cultivadores, não era uma das gramíneas mais recomendadas para a criação de equinos. 

Isso porque, apesar de ser uma planta com abundância de folhas e pouco caule, algo ideal para o sistema digestivo dos cavalos, aquelas que possuíam caules mais alongados acabavam causando cólicas nos animais.

Mas o segmento se desenvolveu e uma solução surgiu para que a planta fosse aproveitada da melhor forma: dividindo o piquete em três ou quatro partes e realizando o manejo para que a pastagem seja feita em cima das folhas e não dos talos.

Isso tudo são apenas preocupações que devem ser consideradas para que se aproveite a planta da melhor forma possível, pois com o manejo correto, o capim Massai pode ser uma das melhores opções de pastagem, rica em volume de produção e nutrientes.

Imagem dividida em duas, na diagonal, com capim Massai de um lado e suas sementes do outro.
O Massai é o melhor capim para cavalo no quesito volume.

Brachiaria Humidicola

Também conhecido como capim Llanero, o Brachiaria Humidicola é a única gramínea da espécie Brachiaria que pode ser consumida pelos equinos, pois a maioria das plantas dessa espécie possuem baixo valor nutricional.

O que torna o capim Brachiaria Humidícola um diferencial no mercado, é o grande volume de forragem que a planta produz e sua rebrota, a alta capacidade de adaptação a diversos tipos de solo, até mesmo os inférteis, e principalmente a palatabilidade, que torna o alimento muito desejado para os animais. 

Desta forma, seu plantio é muito recomendado em regiões de campos vastamente abertos como o pantanal e até mesmo em regiões de alto teor de fósforo no solo, como o cerrado.

Imagem dividida em duas, na horizontal, com capim Brachiaria Humidícola acima e suas sementes abaixo.
O Brachiaria Humidícola se adapta até em regiões mais adversas.

Vaquero

Alta palatabilidade, alto valor proteico e nutricional, além de forte resistência às condições climáticas, são os pontos que tornam o capim para cavalo Vaquero uma das alternativas de maior busca no mercado.

Se o objetivo do criador é uma pastagem exclusiva para os equinos, o capim Vaquero (Cynodon) é a opção ideal. 

Não significa que para o gado ela não seja interessante, mas devido ao volume de produção da forragem, é mais assertivo possuir o foco em apenas um tipo de animal.

Este tipo de capim para cavalo foi desenvolvido especialmente para produzir forragem em climas tropicais, subtropicais e temperados e produz até 30% mais em anos com seca de verão mais intensa.

Imagem dividida em duas, na diagonal, com capim Vaquero de um lado e suas sementes do outro.
Capim Vaquero é um dos favoritos pelos produtores rurais.

Tamani

De origem africana, a semente do capim Tamani é detentora de um bom Valor Cultural, e isso faz com que essa gramínea se desenvolva bem e forme uma forragem de excelente qualidade.

Ideal para os equinos, mas também para os bovinos, o capim Tamani pode alcançar a altura de até 1,3 m e é considerado uma ótima opção para pastagem por sua imensa resistência a baixas temperaturas e às pragas. 

Seu crescimento é cespitoso e, por isso,  promove uma excelente cobertura de solo. 

Por possuir um valor mais baixo do que as outras de sua espécie, o capim Tamani pode ser uma ótima opção para os casos em que o orçamento do criador for menor.

 Imagem dividida em duas, na horizontal, com capim Tamani acima e suas sementes abaixo.
Capim Tamani é uma opção muito rentável para o produtor.

Afinal, qual é o melhor capim para cavalo?

Reparou como existem algumas decisões a serem tomadas e análises a serem feitas antes de chegar ao momento de investir nas sementes?

Não existe, necessariamente, um tipo de capim para cavalo que seja perfeito ou melhor que todos os outros. O que existe é a adaptação de cada um para seu objetivo e para o terreno à disposição.

Defina a finalidade do seu equino, defina o tempo estimado para que seu resultado seja alcançado e estude a qualidade de seu solo. 

Depois disso, é só escolher o tipo de capim para cavalo que mais se encaixa com tudo que foi analisado.

O mercado está aquecido e repleto de opções diferentes que farão do seu pastejo o melhor possível.

Todos os tipos de capim para cavalo citados aqui você confere na Prósementes, com a melhor qualidade disponível no mercado. 

Clique aqui e faça seu orçamento via WhatsApp.

Categorias
blog

Tipos de capim para gado: Guia Completo

Tipos de capim para bovinos: guia completo

Graças ao momento em que vivemos, de grande avanço da genética, decidir quais são os melhores tipos de capim para gado se tornou uma tarefa que exige conhecimento. Dessa forma, a escolha será a mais produtiva possível.

Neste artigo, traremos pontos importantes a serem considerados e que farão a diferença na decisão final. Uma coisa podemos garantir: você vai se surpreender com a vastidão de opções que poderá encontrar no mercado atual.

Gado abaixando a cabeça para se alimentar da pastagem.
A escolha certa do capim para gado faz toda a diferença.

Por que é importante escolher o capim certo para gado?

Já faz alguns anos que possuímos o entendimento de que a qualidade de uma pastagem influencia diretamente no resultado final do gado de corte. A alimentação do animal é fator determinante em aspectos como maciez da carne, perfil de gordura e até mesmo sabor.

Os animais precisam ter uma dieta específica que contenha uma quantidade certa de fibras e proteínas para que o produto final atinja as expectativas do produtor.

Já que mais de 90% da produção de carne bovina no Brasil é feita em pastagem, é indispensável que a escolha da semente para germinação resulte em um pasto que possua estes quesitos:

  • Alta palatabilidade;
  • Resistência a pragas;
  • Alto teor nutritivo de forragem.

Quais são os diferentes tipos de capim para bovinos?

Cada tipo de capim para gado possui uma característica própria e cabe ao produtor entender qual se aplica melhor ao seu pasto. Vamos entender melhor sobre alguns desses tipos abaixo.

Capim Brachiaria Brizantha

Esta é uma das espécies de capim mais queridas pelos pecuaristas por se desenvolver bem na maioria dos solos, inclusive os ácidos.

Em um país como o Brasil, que possui mudanças climáticas constantes, o Brachiaria Brizantha leva vantagem por ser bem tolerante à seca e ao frio, além de ser bastante conhecido por sua resistência às cigarrinhas.

Seu grande trunfo está na produtividade e no alto índice nutricional que, como citamos no tópico anterior, é um dos pontos mais importantes a ser considerado se está visando um produto final de alta qualidade.

Imagem dividida em duas, na diagonal, com capim Brachiaria Brizantha de um lado e suas sementes do outro.
O capim Brachiaria Brizantha é conhecido por sua grande resistência.

Brachiaria Decumbens

Trazido ao Brasil na década de 60, diretamente de Uganda, na África, o capim Brachiaria Decumbens se adaptou muito bem à região do cerrado.

Esta espécie é muito resistente à seca e, por ser uma forrageira bastante severa, ajuda no controle das ervas daninhas.

A principal característica que a torna tão popular entre os cultivadores do cerrado é a sua capacidade de vigorar em regiões tropicais úmidas, terrenos arenosos e até mesmo argilosos, mas também requer certa drenagem e fertilidade considerável do solo.

 Imagem dividida em duas, na diagonal, com capim Brachiaria Decumbens de um lado e suas sementes do outro.
O Brachiaria Decumbens é o capim ideal para a região do cerrado.

Massai

Por ser uma planta que pode atingir até 60 cm de altura, o capim Massai é capaz de produzir uma excelente forragem e se estabelece em todo o pasto rapidamente.

Por conseguir penetrar sua raiz, a pastagem tem muita facilidade em buscar água e nutrientes nas partes mais profundas do terreno. Também por esse fator, a planta acaba prosperando bastante em solos com deficiência de fósforo ou solos mais ácidos.

Comparado com outros tipos de capim, o Massai apresenta uma boa adaptação aos terrenos de baixa fertilidade, além de grande resistência à infestação de cigarrinhas.

 Imagem dividida em duas, na diagonal, com capim Massai de um lado e suas sementes do outro.
O capim Massai é bastante próspero em solos com baixa fertilidade.

Tamani

Apesar de ser da mesma espécie que o capim Massai (Panicum Maximum), o capim Tamani possui particularidades que podem ser consideradas vantajosas em relação às outras gramíneas.

Além do grande volume de forragens — mas baixo porte —, o valor nutritivo do Tamani e sua grande resistência à baixas temperaturas e pragas são fatores considerados como trunfo por criadores de gado.

Também é uma alternativa bastante rentável em casos de menor orçamento, pois possui um valor mais baixo que as outras de sua espécie.

Imagem dividida em duas, na horizontal, com capim Tamani acima e suas sementes abaixo.
Capim Tamani é a opção mais rentável do mercado.

Mombaça

Se tivéssemos que definir a pastagem preferida do gado, não seria nenhum exagero dizer que o capim Mombaça seria a gramínea escolhida.

Isso acontece porque a planta possui grande palatabilidade e, principalmente, digestibilidade, um ponto que agrada muito o organismo dos bovinos.

Em relação ao plantio, o capim Mombaça se adapta facilmente às diversas condições climáticas, mas também possui a necessidade de ser cultivado em solos mais férteis, por isso, é altamente recomendado para áreas menores e planas.

Imagem dividida em duas, na diagonal, com capim Mombaça de um lado e suas sementes do outro.
O capim mais “saboroso” para o gado é o Massai.

Tanzânia

O capim Tanzânia é uma planta de cultivo de médio porte, utilizada fortemente nas fases de cría e engorda dos bovinos por possuir alto teor de proteína.

Um caso curioso deste capim é o fato de ser altamente atrativo aos animais, assim, mesmo os colmos mais antigos não são rejeitados pelo gado.

Se o foco do produtor é o aproveitamento do pasto, o capim Tanzânia pode ser uma ótima escolha.

Clique aqui e conheça toda a variedade de capins que a Prósementes oferece.

Imagem dividida em duas, na diagonal, com capim Tanzânia de um lado e suas sementes do outro.
O capim Tanzânia é altamente aproveitado pelo gado.

Como escolher o melhor capim para bovinos?

Essa definição de qual é o melhor capim para gado acaba dependendo bastante de qual é o objetivo do produtor e, principalmente, de qual é o tipo de terreno que se tem à disposição.

Por isso, existem algumas dicas extras que podem ajudar a enxergar com mais clareza aquilo que você procura.

Analise o clima da região

Certifique-se de qual é o clima predominante na região que ocorrerá o plantio, se é árido, semiárido, úmido, entre outros.

Analise a frequência com que as chuvas ocorrem na região, bem como a chance de grandes erosões devido a elas.

O capim precisa possuir características alinhadas com o clima da região em que será plantado, do contrário, pode ser que o resultado não atinja o máximo do seu potencial.

Avalie a condição do solo

Leve em consideração as características químicas do solo, como valor nutricional, níveis de fósforo e sódio, propriedades físicas e fertilidade.

O desenvolvimento de cada gramínea passa diretamente por esses quesitos, mas como visto nas diferentes características das plantas, um solo que não seja tão fertil, ou que possua alguma deficiência de nutrientes, não significa um solo ruim, apenas que necessita do tipo certo de pastagem para ser produtivo.

Defina o objetivo

Estabeleça com total certeza qual será o objetivo da pastagem.

Esta é a dica mais importante, pois é a partir dessa definição que se pode planejar e estimar os resultados.

Seja para engorda, cria, recria ou até mesmo silagem, existe um tipo específico de capim para gado que corresponderá a essa expectativa.

Em nossa aba de produtos, você confere uma tabela detalhada para cada um dos tipos de capim para pastagem. Assim pode escolher aquele que está mais alinhado aos seus objetivos.

Imagem da pastagem com capim alto à frente, com nove gados se alimentando dela ao fundo.
Cada tipo de capim possui um objetivo diferente na pastagem.

Qual é o melhor tipo de capim para gado?

Depois de analisar tantos quesitos e perceber a vasta diferença de cada um dos tipos de capim, vale dizer que não existe um tipo que seja melhor do que os outros.

Cada um possui uma finalidade e cada um se adapta de forma diferente em relação ao solo que são plantados.

Assim, vale a pena analisar todos os pontos que foram levantados neste texto e definir com propriedade qual será aquele que te ajudará a alcançar o resultado desejado.

Você confere todos estes tipos de capim para gado aqui na Prósementes e também garante o sucesso da pastagem com as sementes de maior qualidade do mercado.

Categorias
blog

Brachiaria Ruziziensis, ótima gramínea para bovinos

Esta espécie está relacionada com a Brachiaria decumbens, da qual difere por ser de porte maior. Hoje em dia, a gramínea é utilizada em diversos países tropicais, apresentando bons resultados. No Brasil, estima-se que chegaram depois da sua aplicação na Austrália, sendo antes utilizada na ilha de Madagascar.

Brachiaria Ruziziensis: especificações Agronômicas

Um kg de semente de Brachiaria Ruziziensis contém 250.000 sementes. A Ruziziensis possui de média a alta fertilidade e exige boa drenagem para atingir todo o seu potencial, além de necessitar do clima nativo de regiões tropicais.

Embora não resista a geadas, se plantada em condições ideais suas sementes germinam e se estabelecem bem. Sua palatabilidade é muito bem recebida por animais, pois a espécie emana um odor peculiar, semelhante ao capim gordura. Mas, devido a isso, é preciso ter cuidado com o pastejo, pois pode comprometer sua rebrota.

Outra importante característica é sua qualidade nutricional, que oferece de 8 a 11% de proteína em sua matéria seca. E atenção: a Brachiaria Ruziziensis é altamente suscetível às cigarrinhas-das-pastagens.

Maneiras ideais de aplicação e manejo da Brachiaria Ruziziensis

Conforme dito anteriormente, a Ruziziensis é uma ótima pedida para gado de recria e engorda. E graças à sua boa qualidade de forragem, é possível utilizá-la na prática de fenação. Porém, em caso de pastejo direto, é preciso ter atenção com a altura do pastejo, de modo a evitar sua degradação.

A boa capacidade de germinação de suas sementes, principalmente em sobressemeadura, isto é, plantio em áreas com diferentes cultivos, como soja, faz com que suas sementes sejam recomendadas por vários técnicos em locais de plantio direto e áreas de integração lavoura-pecuária.

Muitos agricultores têm aplicado seu uso nos períodos de entressafra da cultura de soja, para cobertura vegetal, e como pasto durante o inverno. A boa cobertura de solo permite que sua área seja utilizada como piquete para os animais na época do frio. No período de setembro a outubro, as plantas ruziziensis são queimadas com um herbicida à base de glifosato, gerando boa cobertura (palhada) para um novo plantio de soja.

Produtores ainda informam que a produção de grãos em áreas de braquiárias tem apresentado rendimentos melhores frente à produção de grãos em áreas exclusivamente agrícolas, como o plantio de soja em uma área exclusiva de soja.

Características técnicas

A Brachiaria Ruziziensis apresenta crescimento em forma de touceira, e possui boa digestibilidade e palatabilidade. Tem tolerância média à seca e baixa ao frio. Gera 12 a 14 toneladas de matéria seca, com 8 a 11% de proteína bruta. É indicada para pastoreio direto e feno.

Resumo

  • Nome científico: Brachiaria Ruziziensis Germain et Evrard
  • Origem: África
  • Ciclo vegetativo: perene
  • Altura da planta: crescimento livre, até 1,20m
  • Forma de crescimento: cespitosa (touceira)
  • Forma de uso: pastejo
  • Digestibilidade: satisfatória
  • Palatabilidade: satisfatória
  • Suporte: 2 a 3 cabeças por hectare
  • Precipitação pluviométrica requerida: 1.000 mm/ano
  • Tolerância à seca: média
  • Teor de proteína na matéria seca: 12% no verão e 6% no inverno
  • Produção da matéria seca: 14 -15 t MS/ha/ano
  • Tolerância a insetos e doenças: sensível à cigarrinha
Categorias
blog

Milheto: cobertura de solo

Muito antes da colheita e do lucro, o produtor rural deve se preocupar com outras coisas. Uma das principais, se não a principal, é a preparação adequada do solo para receber o plantio da vez. Para esta tarefa, o produtor rural tem uma grande variedade de forragens disponíveis no mercado; mas, como em qualquer mercado, algumas opções são mais indicadas e apresentam mais resultados em determinada época do que outras. Esse pensamento nos leva à dica de hoje: a cobertura do solo com milheto.

Benefícios da cobertura de solo com milheto

Essa gramínea anual de verão se adapta com facilidade a vários tipos de solo, mesmo em casos de baixa fertilidade e déficit hídrico. Sua forragem penetra entre 7 a 10 centímetros no solo, formando uma palhada que evita a sua descompactação, além de protegê-lo contra chuvas fortes, reduzindo também os efeitos da erosão.

Todos esses fatores colaboram para o plantio direto, o que elimina o excesso de gastos com mais preparações para o solo.

Milheto: alta ciclagem de nutrientes, e excelente produção de biomassa

Outro benefício que o milheto oferece é a reciclagem de nutrientes do solo com a fixação de potássio, além de resistir às principais pragas, reduzindo consideravelmente a população de nematóides. Trata-se de uma excelente opção para regiões do cerrado e em áreas com solo arenoso.

Entrando agora em termos mais técnicos, o milheto atinge 1,5 a 1,8 metros de altura, possui alta tolerância à seca, média tolerância ao frio, boa digestibilidade e excelente palatabilidade, com 13 a 16% de teor de proteína bruta, sendo ótima opção para pastagem e ainda altíssima produção de biomassa.

Quer mais dicas importantes como essa? Assine nossa newsletter e siga nosso Facebook!

Categorias
blog

Capim Vaquero: o máximo em rendimento

Tradicional de pastagens norte-americanas, sendo proveniente de grama importada dos EUA, o Capim Vaquero é uma mistura de sementes Bermudagrass (80%) e de sementes CD 90160 (20%). Ele apresenta excelentes atributos: altos índices produtivos de massa verde, alta palatabilidade, elevado valor nutricional e teor de proteína que atinge os 33%, se mostrando uma excelente pedida para o seu rebanho.

Sua forragem é bastante densa e apresenta alta resistência ao frio, aos veranicos e à seca, o que lhe confere altíssimo poder de cobertura do solo. Sua resistência às cigarrinhas também é bastante significativa. Além disso, seu custo de implantação é demasiadamente baixo, sendo menor do que híbridos estéreis, como Coastcross e Tifton.

Por ser oriunda de terras mais frias, se dá bem em climas temperados, tropicais e subtropicais, sendo recomendada a sistemas de pastoreio rotacionado intensivo e contínuo. Se você procura alto rendimento, encontrará no Capim Vaquero.

Categorias
blog

Quando qualidade é sinônimo de lucratividade

Pode acreditar: do campo nós entendemos. Não só entendemos, como amamos. E dividimos esse sentimento com você, agropecuarista, oferecendo o máximo de qualidade em sementes de pastagens, gramados e leguminosas. E como garantimos essa qualidade? Simples: nosso rigoroso sistema de seleção.

Das Aruanas às Xaraes MG5, todas as nossas sementes são cuidadosamente selecionadas para atender às mais altas demandas produtivas. Quem procura lucratividade e alta rentabilidade, veio ao lugar certo. Todos os nossos produtos possuem certificação e qualidade de exportação.

E para reforçar nossa preocupação e comprometimento, temos uma exclusiva UBS (Unidade de Beneficiamento de Sementes), capaz de atender até a clientes mais exigentes. Portanto, se você procura uma parceria sólida para negócios do campo, pode confiar na PróSementes. Aqui, qualidade é sinônimo de lucratividade.

Categorias
blog

Formação de gramados por sementes

A formação dos gramados se diferencia conforme a variedade e o poder germinativo. A distribuição deve ser uniforme e o preparo do solo muito bem feito, com ênfase especial para a eliminação dos torrões.

Após o plantio, e após a completa germinação, é muito importante que seja mantida uma boa frequência de irrigação, bastante cuidadosa e feita com bocal de jato fino. Uma forração do terreno com palha seca ou serragem, aliás, é altamente recomendável após o plantio.

Esse processo acelera a germinação por elevar a temperatura e manter o solo úmido, além de fornecer proteção aos brotos contra chuvas fortes. Isso evita também o surgimento de ervas invasoras.

A época ideal para o plantio de grande parte das gramíneas é na primavera e verão, porém, poderá ser plantada o ano todo se as condições de tempo e temperatura forem favoráveis, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. As sementes germinam melhor em temperaturas mais quentes desde que a área permaneça constantemente úmida.

Categorias
blog

Gramados, atenção ao pH do solo

Nada menos que mil pés de grama convivem em cada metro quadrado de um gramado. E, ao contrário de uma horta ou canteiro, onde o solo pode ser revolvido, corrigido e enriquecido quantas forem necessárias, num gramado, depois de fechado, dificilmente se tem novamente acesso à terra.

Por conseguinte, na maioria das vezes, as raízes das gramíneas terão de conviver pelo resto da vida com o solo que lhe for destinado no momento do plantio. De suma importância para implantação de um gramado, o pH do solo é determinante para o sucesso do mesmo.

Um índice de pH entre 5,5 a 7,5 é considerado bom para a maioria das gramíneas. Mas a verdade é que o ideal seria um índice entre 6,8 e 7,0 (fazer análise do solo), ou seja, solos praticamente neutros.